Como as PcDs lidam com os preconceitos
As PcDs, quando já nascem com algum tipo de deficiência ou viram PcDs por causa de acidentes, sofrem alguns tipos de preconceito. Por exemplo:
pais abandonam suas PcDs na própria maternidade quando percebem má formação ou falta de algum membro; assim, elas são criadas ou por parentes ou por adoções, e esses pais adotivos mostram às PcDs o quanto é importante estarem no meio da sociedade;
pais criam suas PcDs, mas com algumas restrições, até mesmo em não permitir que suas PcDs arrumem trabalho, pois acham que elas são incapazes de fazer qualquer tipo de atividade;
pais criam suas PcDs sem nenhuma restrição, e mostram aos seus PcDs o quanto é importante estar no meio da sociedade, o quanto é importante conseguir trabalhar, lidar com o preconceito, e saber aceitar e questionar.
Além de esse tema ser muito pouco debatido, existe uma grande variedade de outros preconceitos que as pessoas colocam em seu mundo como, por exemplo, julgar uma pessoa sem antes conhecer sua história de vida, sua superação. Além desse preconceito sobre PcDs, o assunto aborda questões físicas, psicológicas, e traumáticas - uma palavra dita a uma PcD poderá motivá-la ou desmotivá-la completamente. Um dos maiores preconceitos na sociedade ainda ocorre em relação à PcD, a qual acaba por ser descriminada - chegando até a ser excluída – em rodas de trabalho ou lazer com amigos, pelo simples fato de ser PcD.
Como será que PcDs podem lidar com esse preconceito e viverem felizes?
Não se deixar afetar por qualquer coisa – As PcDs não podem deixar-se afetar pelo preconceito dos outros. Muitas pessoas têm mentalidades pequenas e preconceituosas, e seu único objetivo é magoar, afetar e desmotivar PcDs. As PcDs não devem deixar-se afetar aparentemente e interiormente por pessoas que não passam pelo que as PcDs passam. Sempre é bom refletir sobre pelo que você já passou e pelo que você passa, e nunca desistir ou deixar de ser feliz;
Mostrar superioridade às pessoas que se posicionam contra PcDs – no item anterior, as PcDs não podem se sentir inferiores por causa dos preconceitos vividos, e nem se sentir abatidas por todos os pensamentos de inferioridade que possam sentir. A melhor forma de lidar com isso é refletir sobre as atitudes das pessoas preconceituosas, refletir sobre a vida e chegar à conclusão de que os comentários preconceituosos revelam apenas uma falta de consciência e de respeito pelas PcDs. Seja sempre superior ao preconceito!
Não se reprimir – Não deixar de viver sua vida, de passear, por causa de comentários preconceituosos. As PcDs têm que viver naturalmente e mostrar às pessoas com mentalidades fechadas que PcDs podem e devem viver em paz e feliz.
Além disso, existem dois tipos de PcDs mundo afora:
PcDs que se entregam: são aquelas desmotivadas para a vida, ou que só encontram pessoas que as desestimulem onde quer que vão e o que quer que façam; essas PcDs são ruins para nossa sociedade, pois, se desistem, podem levar as demais pessoas a pensar que todas nós também iremos desistir no meio do caminho;
PcDs que lutam: são aquelas PcDs que, mesmo tendo dificuldades, mesmo tendo que enfrentar barreiras, bloqueios, chateações e tudo de que ruim que possam imaginar, ainda continuam firmes e fortes para chegar onde planejaram.
Como elas veem e depois como encaram?
Continuando ainda nos dois tópicos acima, pode-se concluir que:
PcDs que se entregam: são PcDs que só veem o lado negativo da vida, só sabem reclamar, se frustrar e pensar que a vida não é para elas; não assumem sua própria vida, se entregam de vez e tornam-se totalmente dependentes dos pais ou familiares com que moram - não querem nem saber de trabalhar. Preferem receber o auxílio de um salário mínimo do governo e ficar em casa sem encarar a vida;
PcDs que lutam: são PcDs que, apesar das barreiras e dificuldades, estão sempre dispostas a passar por cima de seus problemas, e ser independentes, vivendo sua vida tranquilamente. Assim, quando os familiares não estiverem mais presentes, saberão como ser e agir. Isso é muito importante para PcDs.