Relembre a trajetória de Senna, um dos homenageados com o selo pelos 50 anos do GP do Canadá
A Canada Post selecionou um vencedor especial de cada década do GP local para os selos que começaram a circular pelo país nesta segunda-feira (15)
O selo já pode ser comprado pela internet e os tamanhos e a disponibilidade dos selos podem ser consultados no site: https://canadapost.ca/shop
Os cinco pilotos homenageados são: Jackie Stewart (década de 70), Gilles Villeneuve (década de 80), Ayrton Senna (década de 90), Michael Schumacher (anos 2000) e Lewis Hamilton (década atual). Retirado daqui https://pt.wikipedia.org/wiki/Ayrton_Senna
Senna já tinha a velocidade nas veias, pois aos 4 anos seu pai lhe deu esse pequeno presente para já ir treinando. E não é que Senna gostou e aprimorou suas técnicas desde cedo?
Claro que falar de Fórmula 1 e não falar de Senna, não é Fórmula 1.
Senna começou sua carreira competindo por kart, onde era conhecido como “42”, número que utilizou nos campeonatos nacionais. A primeira vitória oficial veio em sua também primeira participação em uma corrida oficial. Foi no Kartódromo de Interlagos, que hoje leva o nome de Kartódromo Ayrton Senna, localizado atrás da antiga reta oposta do autódromo paulistano. A prova foi em julho de 1973, quando Ayrton tinha 13 anos. Senna teve cinco participações em mundiais de kart. Disputado sempre no mês de setembro, a estreia do brasileiro foi 1978, em Le Mans (França), onde terminou a competição com o sexto lugar. Na sequência, vieram dois vice-campeonatos: Estoril (Portugal) em 1979 e Nivelles (Bélgica) em 1980. A partir de 1981, Senna decidiu que era o momento de entrar nas competições automobilísticas da Europa, mas, mesmo assim, não abandonou seu grande companheiro da infância e adolescência. Disputou o Mundial de kart daquele ano em Parma (Itália), ficando em 4º lugar. Sua última participação foi em 1982, em Kalmar (Suécia), onde foi apenas o 14º. O brasileiro estava com o foco total na Fórmula Ford 2000, onde havia acabado de conquistar o título europeu e britânico. O projeto para 1983 era a Fórmula 3, último degrau para chegar até a Fórmula 1.
Senna passou por quatro equipes no período de 1984 a 1994, sendo elas:
Toleman-Hart: 1984 a 1985 Lotus-Renault: 1985 a 1987 McLaren: 1988 a 1993 Williams: 1994
Em sua primeira temporada, Senna conseguiu pontuar em 5 corridas, fechando o ano com treze pontos e a 9ª posição na classificação geral dos pilotos. No ano seguinte, trocou a Toleman-Hart pela Lotus-Renault, equipe pela qual venceu seis “Grand Prix” ao longo de três temporadas. Em 1988, juntou-se ao francês Alain Prost (que seria seu maior rival em sua carreira) na McLaren-Honda e viveu anos vitoriosos pela equipe. Os dois juntos venceram 15 dos 16 grandes prêmios daquela temporada e Senna sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Prost levou o campeonato de 1989 e Senna retomou o título em 1990 – ambos títulos foram decididos por colisões entre os pilotos no Grande Prêmio do Japão. Na temporada seguinte, Senna faturou seu terceiro título mundial, tornando-se o piloto mais jovem a conquistar um tricampeonato na Fórmula 1, façanha que foi mantida até o final da temporada de 2012, quando Sebastian Vettel venceu por três anos consecutivos. A partir de 1992, a equipe Williams-Renault dominou amplamente a competição. Ainda assim, Ayrton Senna conseguiu terminar a temporada 1993 como vice-campeão, vencendo cinco corridas. Negociou uma transferência para Williams em 1994.
GPs disputados: 162 (161 largadas) Títulos: 3 (1988, 1990 e 1991) Vitórias: 41 Pódios: 80 Pontos: 610 Pole positions: 65 Voltas mais rápidas: 19 Primeiro GP: Brasil de 1984 Primeira vitória: GP de Portugal de 1985 Última vitória: GP da Austrália de 1993 Último GP: San Marino de 1994
Nada mais que justa essa homenagem para o Senna, hoje ser reconhecido com o selo, por tudo que fez: pelas noites mal dormidas, pelas madrugadas em claro, pelas manhãs de domingos (que segurava qualquer brasileiro em frente à televisão por duas horas) e o mais importante: a ALEGRIA que Senna nos proporcionava e as VITÓRIAS conquistadas para o BRASIL.
E, nas Paralimpíadas Rio 2016, Senna foi padrinho dos paratletas com a pulseira no pulso.
Veja abaixo:
Com certeza alguém já escutou a frase que Senna deixou para que não percamos as esperanças:
“Faça sempre tudo com muito amor e muita fé em Deus, que um dia você chega lá, de alguma maneira você chega lá.” (Ayrton Senna)
Parabéns Senna por mais uma bela homenagem.
OBS: Texto original no site Torcedores.com