Atendimento médico prioritário a PCDs
Havendo ou não sinalização, muitas pessoas com deficiência desconhecem a prioridade que têm para atendimento médico, ou então não são atendidos com prioridade por causa da quantidade de pessoas na fila.
É muito importante que todas as instituições que prestem serviço público reflitam sobre seu atendimento e quais pessoas possuem prioridades.
É importante ressaltar, também, a disponibilização de recursos tanto humanos quanto tecnológicos para que todos tenham atendimento em condições iguais às demais pessoas e ainda contar com o apoio de um acompanhante o tempo todo.
Mais ainda: o acesso às informações e também comunicações adequadas a todo tipo de PcDs. Não se pode deixar de mencionar que faz parte da cidadania o respeito ao direito das pessoas com deficiências.
Você que não é PcD sabe a partir de hoje que há a preferência, e deve fazer a sua parte: ao ver uma PcD, oriente o atendente do local, o segurança, ou avise uma enfermeira que chegou uma pessoa com deficiência no ambulatório ou em qualquer lugar de atendimento médico.
Já são tantas dificuldades na vidavde uma PcD, deixem pelo menos que sejam atendidas com a prioridade, para poderem melhorar cada vez mais na saúde e, principalmente, viver bastante, ter uma vida saudável, sociável e saber dos direitos e deveres que têm.. E será que as pessoas sabem a diferença entre “urgência” e “emergência”?
E em qual delas cada pessoa se encaixa? De acordo com o Conselho Federal de Medicina, as diferenças são as seguintes: “Urgência: ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata. Emergência: constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico imediato.”. (CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, 1995).
E será que PcDs recebendo salário mínimo têm condições financeiras de pagar por um plano de saúde para garantir um atendimento médico de qualidade e reservado, procurando a rede privada?
Ou será que, mesmo tendo condições de pagar pelo plano de saúde, essas pessoas com deficiência conseguem atendimento adequado? Pela rede pública de saúde certamentee não vão conseguir ser bem atendidas, e com isso sofrem em relação aos seus direitos ao procurar atendimento médico.
Foto retirada daqui
ANA BRACARENSE PCD